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sábado, 10 de março de 2012

Posers

 
Segundo o Wikipédia, Poser é um termo pejorativo, usado frequentemente na cultura musical do punk, metal, gótico, entre outros, para descrever "uma pessoa que finge ser algo que ela não é". Geralmente, o "poser" é adepto a passar a gostar de certos artistas, bandas ou gêneros musicais, no momento em que os mesmos passam a ser popularmente conhecidos. 
Os "posers" seriam os fãs "falsos", pessoas que tentam se passar por adoradores de algo, para parecerem diferentes e se enturmar mais com pessoas com quem não tem afinidade, o que os faz previsíveis e facilmente reconhecidos pelos mais entendidos do assunto, por comentarem o óbvio aos demais com a intenção de serem vistos como "fãs bem informados". Poser também é aquele "fã" que não sente amor verdadeiro pelo seu ídolo, e gosta desse, porque é popular. 
Quando esse ídolo deixa de ser popular, o "fã" deixa de gostar, porque seu ídolo não é mais popular. Os posers, são muito odiados por fãs verdadeiros, por não saber nada sobre o ídolo.
Agora um comentário pessoal meu. Existe um grande erro que muitos cometem, dizer que uma certa banda é banda poser, banda só pra quem é poser. Na verdade não! A banda faz seu som, o problema é que muitos começam a ouvir as músicas dessa banda por influência de outros, pra parecer o "metaleiro mais foda do planeta". 
Na internet o que mais se fala de posers é relacionando as bandas Slipknot e Avenged Sevenfold. A banda faz a sua música, muitos passam a "gostar" dela quando são o principal assunto do momento. Exemplo, Rock in Rio, Slipknot ganhou vários fãs, metade poser? SIM! Eles não curtem a banda, curtem o que fizeram, ou o visual, etc. Mas existem aqueles que gostam das bandas a muito tempo, antes delas se tornarem populares, e estes também são chamados de poser. Isso está certo? NÃO! Pois ele não tem culpa se a banda que ele é fã a tanto tempo se torna popular. Chamar um fã verdadeiro de poser é o erro que muitos cometem. 
Então, a banda não é poser e nem todos os fãs são, poser é quem baixa uma música da banda, acha o boazinha e já se auto-intitula o maior fã da banda, sai comentando nas redes sociais, compra uma camiseta mas nem sabe de nada. Esse é o poser, o fã de verdade infelizmente toma tapa na cara por causa destes "fãs".
Desculpem se cometi algum erro ou falei besteira, mas é isso.
By HMC


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Primeira Sexta Feira 13 do Ano!

Para os supersticiosos... hoje é o dia do azar! Sim! Sexta-feira 13!
Há quem acredite nas bruxas, nos uivos e nos gatos pretos, em passar debaixo da escada e outras tantas coisas que dão azar nestes dias. Há quem não saia de casa! Há também os que não acreditam em nada disso e aproveitam a data para curtir com a cara dos supersticiosos!
Não acredito muito nessas crendices. Mas também não duvido. Como acredito que o que nos move são nossos pensamentos e energias... prefiro ficar na minha. Não acreditar e não debochar dos que acreditam.
Então... resolvi fazer uma breve pesquisa sobre este dia, o surgimento das crendices, etc. Deixo aqui hoje!
Para finalizar... conheço uma pessoa que tem o número "13" como número de sorte. E sim, ele crê nisso tão vêemente que o seu número de celular, placa do carro, número de casa, etc, tudo tem o número 13. Isso é que é ser supersticioso, não acham?


A origem da sexta-feira 13
A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.
Mas mais antigo que isso, porém, são as duas versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.
Segundo outra lenda, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.
O número 13
A crença na má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, na Índia, o 13 é um número religioso muito apreciado; os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, não raro os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo número 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Reportando-nos agora à civilização cristã, lembramos que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Escutar Rock pode lhe garantir um bom emprego

Hoje em dia com o mercado de trabalho tão concorrido, cada vez mais as empresa se utilizam de novas técnicas para escolher o empregado perfeito e como nossos hábitos definem quem somos, o que você escuta pode ser um fato interessante na hora de sua contratação.
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Há pouco tempo atrás um gestor de umas das maiores empresas de São Paulo estava procurando alguém para um cargo de estagiário, ele acabou por entrevistar mais de 40 pessoas de todos os tipos, mas uma realmente chamou sua atenção, que era um homem, cabeludo e que trazia na mão um livro do Eric Clapton.dia-do-rock-13-de-julho
Com todos os outros candidatos o entrevistador fazia as perguntas padrões, mas com esse em especial ele começou a falar de música e descobriu que o jovem tinha um diferencial:
“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, revelou o gerente.
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Em poucos minutos o contratante tinha se decidido e o rockeiro ficou com o cargo: “Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado”.
Parece que vivemos em outros tempos, em que rock não é mais considerado música de drogado e maluco, e sim sendo respeitado como ele e seus ouvintes merecem. Let’s Rock!

sábado, 31 de dezembro de 2011

Mulheres q fazem Gutural

O vocal Gutural é o tipo de vocal usado geralmente em bandas de Death Metal, Deathcore, Thrash Metal e Metalcore. Consiste num vocal extremo com som rouco, grave ou profundo, com sua agressividade característica. São os famosos "gritos" do Metal.
Certamente você já ouviu alguma banda com vocais guturais. Mas e bandas com mulheres que fazem esse tipo de vocal? - É bem provável que sim.
As mulheres estão se destacando cada vez mais no mundo do Metal, e já ganharam seu espaço no estilo. O gutural não é praticado somente por homens. Abaixo você confere uma lista com 10 mulheres que cantam usando o gutural.



10. Maria "Tristessa" Kolokouri



Também conhecida como apenas "Tristessa", é a vocalista da banda grega feminina de Black Metal Astarte, formada no ano de 1995. Tristessa passou a assumir os vocais a partir de 2003, pois antes ela ocupava os cargos de baixista e tecladista, enquanto "Kinthia" assumia a posição de vocalista. Atualmente, quem ocupa os antigos cargos de Tristessa são Derketa nos teclados e Lycon no baixo. Uma última observação é que Tristessa já assumiu as guitarras nas gravações enquanto também ocupava as posições de tecladista e baixista.






9. Cadaveria

Cadaveria é o codinome da vocalista e também o nome da banda italiana de Dark Metal, uma das fundadoras do grupo juntamente com o baterista Flegias após ambos saírem da Opera IX devido a conflitos internos. Cadaveria é conhecida por apresentar uma voz única para o feminino da época em que Opera IX foi formado, extremamente gutural e sombria, sendo raras as vezes em que se ouviam nuances mais góticas ou sinfônicas. Juntamente com o Opera IX, Cadaveria fez com que gêneros mais extremos do Metal eclodissem, já que o país era conhecido apenas como berço de bandas de Power e Alternative Metal. Uma última curiosidade sobre a cantora: não se sabe o seu nome verdadeiro, em toda entrevista em que é perguntada ela apenas responde: "Creio que isso não seja importante!"



8. Candice

Candice faz parte da banda francesa Eths, formada em 1999 e que nacionalmente é bem conceituada. Além de bela, Candice canta em francês e alterna entre vocais limpos e guturais graves. As letras das canções do grupo francês são inspiradas na dolorosa infância de Candice. Não se deixe enganar por aqueles olhos castanhos e melancólicos com o canto etéreo e sussurante que Candice oferece com sua doce voz clara. Não se deixe enganar por essa aparente inocência em acreditar que a francesinha de cabelos escuros é só mais uma voz angelical. Você levará um choque quando aquela boca vermelha se abrir e rasgar seus ouvidos profundamente com rosnados e grunhidos de sua garganta de aço. Parece difícil de acreditar, e há confusão até mesmo na imprensa especializada, quando os escritores perguntam sobre o "cantor masculino". A resposta é sempre: Candice! Alguns ainda acham que não é fácil aceitar, quando se ouve "Tératologie", seu segundo álbum completo e o primeiro a ser lançado fora da sua França natal.



7. Dana Duffey



É a vocalista e letrista principal da banda de Black Metal norte-americana Demonic Christ, criada no ano de 1992. Danna também foi vocalista e guitarrista da banda de Doom/Black Metal Mythic, que foi sua primeira banda. Dana também é conhecida como "Satania", e outra curiosidade é que a vocalista é casada e possui dois filhos, o que a fez se afastar das gravações e dos shows durante as duas gravidezes.
6. Britta Görtz

Britta Görtz é a vocalista e líder da banda alemã de Thrash Metal Cripper, formada no ano de 2005. O seu primeiro EP com a Cripper foi "Killer Escort Service", lançado em 2006, seguido por performances maiores, incluindo o Festival Metalcamp. Em uma entrevista, Britta afirma que muitas vezes a sua voz já foi comparada com a de um homem no vocal, mas ela faz o máximo para criar o seu próprio estilo.



5. Morgan Lander

Morgan Lander é cantora e guitarrista do grupo canadense de metal alternativo Kittie. Sua irmã, Mercedes Lander, também atua na Kittie. Ela é conhecida por seu uso de voz estilo gutural como uma vocalista, apesar de muitas vezes cantar com voz limpa. Morgan também tem um negócio bem sucedido, ela atualmente é co-proprietária de uma linha de vestuário chamada Poisoned Black com sua irmã mais nova, Mercedes Lander.



4. Otep Shamaya

Otep Shamaya é uma cantora/compositora estadunidense. Ela fez sua estréia em 2000 com a banda de New Metal Otep. Ela é conhecida por seu papel como vocalista e homônima do Otep. Ela é facilmente distinguida por sua forma de cantar pesada, com elementos líricos, voz limpa, e é também uma das poucas vocalistas femininas conhecidas na cena do Metal que efectivamente utiliza gutural.



3. Sabina Classen

Sabina Classen é a vocalista da banda alemã de Thrash Metal Holy Moses, que é considerada uma das primeiras bandas a usar vocal gutural feminino. Em 1981, Sabina juntou-se ao Holy Moses, banda da qual o seu marido, Andy Classen, era o guitarrista. Mais tarde, em 1994, Sabina fundou a banda Temple of the Absurd, na qual também é vocalista.



2. Alissa White-Gluz

Alissa White-Gluz é a vocalista da banda canadense de Melodic Death Metal, The Agonist. Alissa vem sendo cada vez mais reconhecida devido a sua grande capacidade de combinar vocais limpos com o Gutural. Aos 21 anos formou a banda The Agonist e agora, aos 23, lançou seu segundo álbum, “Lullabies for the Dormant Mind” pela Century Media Records. A carinha angelical esconde um monstro de voz bipolar. Outra curiosidade sobre a cantora é que ela é Vegan e já participou na versão canadense do programa “Ídolos”.



1. Angela Gossow

Com certeza quando se fala em Gutural feminino, a primeira mulher que vem à cabeça é a cantora alemã Angela Gossow, da banda sueca de Melodic Death Metal Arch Enemy. Suas principais influências como vocalista são os cantores Jeff Walker (Carcass), David Vincent (Morbid Angel), John Tardy (Obituary) e Chuck Billy (Testament). A mais fanática da banda por estilos mais extremos de Metal, fã de bandas como Slayer, Morbid Angel, Obituary, Cannibal Corpse, Death, e o próprio Carcass, Angela Gossow contribuiu muito para tornar o som da banda mais pesado sem abandonar porém a melodia. Gossow teve a sua primeira banda em 1991, Asmodina e em 1998 tornou-se frontwoman de sua segunda banda Mistress, até ser chamada em 2001 para assumir os vocais da banda sueca Arch Enemy.


Aconselho à todos vocês leitores a ouvirem ao menos uma música de cada banda dessas belíssimas mulheres. Eu mesmo ouvi muitas e são ambas ótimas.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Poser?


Ultimamente vejo muitas pessoas na rua, intituladas por outras (como sempre acontece na sociedade em que vivemos) de Posers. O Que seriam esses Posers? São pessoas que curtem rock ou similares, se vestem de preto, são na maioria pensadores do anarquismo (muitos nem sabem o que é isso), e completamente presas em só um som. Posso estar errado em muita coisa, mas é tudo o que eu ouvi sobre posers até hoje. Agora o X da questão.
Não sou um Poser, ao contrario, sou um Metaleiro. E ao contrario do que pensam, Metaleiros não são iguais a posers e vice-versa.

Sou metaleiro sim. Não tenho cabelo grande, não tenho tatuagens (pretendo um dia fazer a de um dragão chinês), não tenho piercings, nem gosto de aparecer. Porém quando eu quero, eu ando de preto, com minhas camisas do Nightwish, Blind Guardian e Stratovarius.
Afinal, se todo mundo que anda de preto é Metaleiro, todo mundo em um velório é metaleiro convicto.
Porém nada me impede de vestir uma roupa social de vez em quando, ou vestir uma roupa de estilo diferente e de cores diferentes. Não é por que sou metaleiro que vou sair por ai todo desarrumado. Afinal, estilo de roupa que eu gosto de vestir.
Eu só não ando de terno e gravata!
Ouço quase todos os estilos do Metal, Do Gótico ao Power, passando pelo Melódico e chegando no Épico. Assim como também ouço o Progressive Metal, o Industrial Metal, e o Classic Metal.
Mas continuo ouvindo MPB, Bossa Nova, e Pop. Mas ouvir Kelly Key ninguém merece..
Para mim, Timo Kotipeltto do Stratovarius, Ozzy Osbourne da lendária Black Sabath, André Mattos do Angra e hoje do Shaman, Roy Khan do Kamelot, Michael Kiske do Helloween(ñ sei se ta certo), Hansi Kürsh do Blind Guardian, Bruce Dickinson do Iron Maiden, Robert Plant do Led Zepelin, Steven Styler do Aerosmith, Tobias Sammet do Edguy, Mick Jagger dos Rolling Stones e Jim Morrison do The Doors, são os melhores cantores que já ouvi na vida. Cada um na sua época, cada um no seu estilo.
Mas nada me impede de achar Caetano Veloso, Chico Buarque, Lenine, Frank Sinatra, Phil Collins, Eric Clapton e Paul MaCartney grande cantores e também de ouvi-los!
Muitos acham que Metaleiros não lêem livros. Muito pelo contrario, eu e meus amigos lemos de tudo um pouco, de Machado de Assis, a Stephen King. E não revistas de metal (coisa que nunca li)
Minha autora preferida é Agatha Christie!Desse lugar ninguém a tira!
Metaleiros não são alienados politicamente. Sabem o que acontece com o mundo político, tanto no âmbito nacional, como no internacional, ao contrario dos posers, que a única forma de política(ou quase) que conhecem é o Anarquismo.
Eu vou ser político muito em breve!E não é brincadeira não!
Meu filme preferido é "O Corvo", não por ser um filme gótico, mas sim pela historia de amor de Eric Draven e Shelly Webster.
Outro filme que eu gosto é Top Gun!Ei..epa..que olhares são esses??
Metaleiros ouvem a musica e sentem a letra. Sabem de uma forma ou de outra mesmo com pouca noção de inglês ou alemão o que elas querem dizer. E não ficam ouvindo letras sobre "o sistema decadente".
E na sua maioria são letras tão belas e tão marcantes como poesia.

Em suma, Metaleiros são assim. Não somos parecidos com Roqueiros. O Rock é um dos estilos mais bem subdivididos do reino musical. O Metal é uma dessas derivações. E um Roqueiro não é a mesma coisa que um Metaleiro. Já discuti muito isso com meus amigos. Há uma linha que divide perfeitamente um do outro. Agora, por quê esse texto (meio que no estilo leoninos)? Por que eu tô cansado de ouvir as pessoas falando para mim que eu não ouço metal, por que eu não me visto como um "metaleiro", não falo como um, não ajo como um, nem me comporto como um. Isso me irrita! Só por que eu vou pro Iguatemi arrumado eu não sou metaleiro?Sou mauricinho?Só por que eu sou romântico, eu não sou metaleiro?
Falando que eu não posso ouvir Black Sabbath e Caetano Veloso. Que gostar de Simon & Garfunkel é quase como uma heresia. Que achar Beatles como uma das maiores bandas de todos os tempos é loucura.
Para mim Metaleiro né só ouvir metal, nem seguir uma linha de raciocínio deturpada por filhinhos e papai que só querem ser diferentes e vêem no Rock em si uma forma de aparecer.
João falou algo ontem de suma lucidez. Ele falou:
"Ser Metaleiro não é ouvir só metal, e sim ouvir musica boa em geral.."
Se vocês só ouvem Slipknot e System Of A Down acham Nirvana uma merda, odeiam Blind Guardian por não falar nada que vocês querem, acham MPB a maior merda do mundo, nunca ouviram falar de Beatles, Led Zepelin, The Doors, Deep Purple, MotorHead, Kiss, Aerosmith e Rolling Stones e ainda os acham merdas do passado...Por favor, peço para irem para a Casa da Pogga, visitar o Cagalho. E não apareçam na minha frente esses dias...ou vão ter garras de adamantium nas suas goelas.
É uma pena, os melhores cantores morreram cedo, Kurt, Lennon, Morrison, Hendrix....
E os piores continuam vivos fazendo Metal Mídia, ou Rock da Mídia..para mauricinhos enrustidos deturparem nosso estilo!

E eu nem falei dos Punks...

Esse texto foi meio que um desabafo. Estou há muito tempo puto com isso, e como estou muito puto esses dias, nada mais que um texto para desputar minha raiva (hehehe!Desputar foi foda!). Como no texto Leoninos os fatos aqui que eu citei e comentei, são fatos que eu vejo e vivencio com meus amigos, não generalizando todo um estilo, mas sim o que eu penso do estilo em si!Por que eu ouço de tudo um pouco (menos pagode, axé e samba), mas tenho uma afinidade maior com o Metal em si... Afinal, Elvis é Rei, Caetano insuperável, Kotipeltto inalcançável, Jim Morrison insubstituível, e Frank Sinatra inacreditável..

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Industria Metal?

A indústria musical durante todos esses anos arrecadou um dinheiro que não da para calcular, é só juntar Thriller do Michael Jackson, Back In Black do AC/DC e mais alguns nomes como Elvis e Beatles, a indústria já passa dos 200 milhões.
E não é que ela sofre uma alteração ? É óbvio que a indústria musical sempre vai faturar, mas com a chegada da tecnologia o seus miolos começam a ferver. Antigamente o que se dava conta era o vinil e a pirataria ainda não existia, por isso vemos 20 milhões de cópias em apenas um disco de uma grande banda, hoje, essas cópias dificilmente passa do 1 milhão. Depois do vinil os cds são anunciados, pequeno e compacto é uma alternativa para o vinil, então não tem problema até que a internet entra na vida de todos.
Com a internet descobrimos muitas coisas, eu por exemplo se não tivesse a internet dificilmente iria expandir meu gosto pelo Rock. A vários tipos de consumidores, aqueles que só compram cds ( difícil ), aqueles que só compram de suas bandas preferidas, mas usam a internet para fazer seu meio musical ( fácil ) e aqueles que não compram nada, só usa a internet ( muitíssímo fácil ). Dos três eu sou o terceiro, aquele que só usa a internet, mas que compra em vez de quando uma relíquia pelos cantos. 
A indústria tem direito de ficar brava por não ganhar o que ganhava a 30 anos atrás, mas quem tem que fica " puto " são os artistas, que lançam um disco e ele já esta na internet sendo ouvido por milhares de pessoas, e isso, sem pagar nada ! Fácil não ? Se eu fosse um artista eu não iria ficar bravo, mas não tem coisa melhor que seu disco chegar ao topo das paradas com mais de 10 milhões de cópias vendidas, infelizmente hoje é impossível.
Ter a Internet como principal pólo da indústria musical hoje tem seus prós e contras. O contra é que rende menos, e o pró, é a divulgação das bandas. É mais fácil você fazer sucesso pela internet, pelo seu público do que sem utiliza - la. Fique pensando quantas pessoas começaram a gostar de Rock depois da chegada da internet ? Muitas, esse público se renovou e tirou o Rock do esquecimento, que já estava anunciado. A tia ali ouve sua música, gosta e poi no twitter, que ai a amiga ouve, gosta e divulga,  e assim vai.

Como ainda somos consumidores para a gente tudo isso é bom, para as bandas isso não é bom, mas depende do ponto de vista e a internet valoriza a indústria, e a indústria tem que se adaptar a essa geração, para que os dois saem ganhando. A billboard por exemplo, eu acho que eles selecionam os artistas pela internet, não deve importar quantos discos estão sendo comprados, só quantas visualizações estão sendo feitas pelo youtube.
 " Na natureza nada se cria, tudo se transforma ", é mais ou menos esse ditado da indústria musical. Com o sucesso o artista gera dinheiro, mas nem todos tem toda essa sorte, não vi ainda uma grande banda de Rock surgir as custas da Internet, se tiver, me avise, porque eu quero ver. Alternativas foram feitas como vender músicas para download, álbuns mas sempre tem um furo e essa música vai parar em outro site, que vira tema de vídeo para o youtube, que é copiado e assim vai.
Eu não reclamaria dessa atual indústria, mesmo se eu tivesse uma banda. Iria ser bom para começarmos, e como o sucesso gera o dinheiro.... Mas tudo iria se reduzir, a indústria vai ganhar menos e a banda também. E terão que se contentar que os shows já viraram parte da internet, em que rede sociais fazem shows ao vivos a troco de visitas.
A grande questão é que a indústria que esta acostumada a ganhar milhas e milhas e deve se adaptar a essa geração, favorecendo a todos. Ela, os artistas e os consumidores.
E você ?
O que pensa a respeito ?
Tem alguma ideia para o futuro ?
Esta feliz com essa indústria ?
 

Retirado do Site:Destroyer

sábado, 26 de novembro de 2011

A Maldição do "J"

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHi-bKweFeWlW390PL9_z-_u9yO1TIprqZ2PsY2RPok8U0xoErFUXiqY-3hz48GgD5-trzlQPywpjU89f4WPaaQ7_iSR98UGnE_sdWUENdtXKQLyKLRDiK1qDm1_Rkbq2vY4zsPQ5TbsiF/s400/j.jpg
Coincidência ou não, nomes de famosos com a letra "jota" parecem sofrer de uma maldição, mas que, por isso, passam à imortalidade:

A lenda de James Dean, que morreu em um acidente automobilístico com somente 24 anos de idade, permanece como uma clara referência de juventude rebelde mesmo após mais de 50 ans de sua morte.

Jim Morrison converteu-se em ícone do rock psicodélico depois de integrar a banda The Doors.

John Lennon, eterno Beatle, foi assassinado violentamente por um perigoso fã.

Janis Joplin, dona de uma das maiores vozes da história, conseguiu conquistar o mundo ao 27 anos, mas uma overdose de heroína terminou com sua carreira em ascensão.

Jimi Hendrix, que é inspiração de 12 a cada 11 guitarristas, aos 28 anos, se asfixiou em seu próprio vômito, composto principalmente de vinho tinto.

John Simon Ritchie, conhecido por Sid Vicious, "baixista" da lendária banda Sex Pistols, suicidou-se aos 21 anos.

Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones, foi encontrado afogado na piscina de sua casa, aos 27 anos. Em 1993, um empreiteiro que trabalhava em reformas na casa de Brian, confessou o crime, em frente ao seu túmulo.

A eles podemos somar também os nomes de Jayne Mansfield, John "Bonzo" Bonham, River Jude Phoenix, Michael Jon Hutchence (vocalista do INXS), James Brown, Michael Jackson, "O Rei Do Pop", Ronnie James Dio, Jimy Owen Sullivan (The Rev), baterista do Avenged Sevenfold, e, mais recentemente, a cantora Amy Jade Winehouse...

Todos eles são parte simbólica de uma cultura popular, seus nomes são sinônimos de lenda. Muitos acham que alguns nomes dessa lista foram vítimas de conspirações, como o "Trio Jota: Morrison, Joplin e Hendrix".

Elvis Aron Presley escapa dessa lista e, lógico, por um motivo óbvio: "Elvis não morreu" =D

Retirado do Blog: O Caralho a 4

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O personagem?

Relato de um crítico fictício chamado Jon Bonhan (pseudônimo sugerido por Dean Winchester)

Considere nossa realidade uma coisa rotineira. Massante. Cansativa. Hostil. Desagradável. Nada parece mais ter graça. O mundo conspira ideologias falsas enquanto explora a mediocridade humana. Certas pessoas se incomodam com isso. E tem uma em especial que, julgando pela roupa preta cheia de couro e acessórios de metal, logo pensaríamos que ela está indo a um baile a fantasia. Engano. Esse sujeito com cara de mal-humorado é um chamado headbanger, um tipo que é mais conhecido por sempre ter cara de mal-humorado que usa adornos com símbolos estranhos e que adoram Heavy Metal e suas vertentes. Sempre achei headbangers uma tribo urbana interessante, por seus pensamentos serem um pouco... não convencionais. Deve ser por isso que eles são mal-vistos pelas pessoas. Tenho certas dúvidas e opiniões que gostaria de compartilhar com o leitor...

A começar pelo cabelo que usam. Headbanger tem cabelo curto ou longo, como de mulher. Fico um pouco incomodado porque às vezes vejo um casal de headbangers de costas e não sei quem é homem e mulher... E fico mais impressionado quando vejo que algumas cabeleiras são bem cuidadas, como se fossem cabelo feminino mesmo. Sei que os headbangers gostam de parecer "anti-sistema" com seu visual, mas não seria uma contradição usar produtos de beleza para cuidar do cabelo e adotar uma atitude assustadora?

Outra coisa que fico admirado é com a vestimenta que usam. Não sei como headbangers conseguem ficar de roupa preta até debaixo do Sol de 32 graus no Rio de Janeiro. Será que eles não sentem calor? Outra coisa é que eles usam correntes, cintos, braceletes de espinhos e aqueles acessórios que parecem coleira de pitbull. Acho que todas essas coisas de metal fazem de um headbanger um ótimo condutor elétrico... gostaria de ver como ele se comporta numa chuva com relâmpagos.

Mas acho que a maior característica dos bangers é que eles se levam muito a sério. Muito mesmo. Primeiro eles não gostam de ser chamados de "metaleiros", pois para eles este termo é ofensivo. Tomei conhecimento de que o termo 'metaleiro' surgiu quando a Rede Globo cobriu o festival Rock In Rio, onde o repórter Pedro Bial batizou os amantes do Heavy Metal de "metaleiros", como se fosse apenas um apelido sem valor para chamar um grupo urbano idem. Tudo bem, eles têm seus motivos para quererem ser respeitados, assim como qualquer pessoa.

Bem, na verdade... não é bem assim. Os bangers às vezes dão motivos para ser vítimas de preconceito. Além de usarem colares com cruzes invertidas e camisas com logos satânicos de bandas extremas, também não gostam de outras tribos urbanas, como clubbers, surfistas, patricinhas, skatistas, rappers, principalmente emos. Visto que headbangers não gostam de pessoas que são produzidas demais, que tem ideologias ditas erradas e são principalmente fúteis, se ligando muito ao que a mídia e a moda tem a oferecer, os bangers preferem manter distância das tribos urbanas citadas. Algumas vezes os bangers nem ao menos conversam com pessoas de opiniões diferentes, só porque não são "True" - gíria usada para qualificar quem não é amante do Heavy Metal ou da filosofia headbanger.

Mas não para por aí. Os bangers não comentam suas ideias ou bandas preferidas unicamente porque não querem que os "normaizinhos" saibam que existam. Para eles, qualquer pessoa que goste de tal coisa que apareça em uma revista de grande circulação, vista tal roupa que seja considerada tendência, ou que escute o que todo mundo escuta, não merece nenhuma atenção ou o mínimo de proximidade. Acho essa atitude um pouco extrema demais, pois se todas as pessoas se odiassem só por ter ideias diferentes... o mundo estaria na sua 5635664ª Guerra Mundial.

Mas o que me incomoda mesmo é que os headbangers dizem não se importar com o que "os outros" falam, que preferem viver sua própria vida e que não estão nem aí com as opiniões de outras pessoas. Mas quando tomam conhecimento que tal banda considerada true é amada e preferida por todo mundo, os headbangers preferem não ouvi-la mais, nem querem saber dela depois. Por que eles tem essa tendência anti-social? Parece que o patrimônio musical dos headbagers deve ser intocável! E se a opinião alheia não importa, por que os headbangers não voltam a ouvir o Metallica? Isso é uma contradição muito grande. Isso mostra como o extremismo é levado a sério também.

Não sei o que pensar. Algumas vezes penso que os headbangers só querem se divertir e ouvir a música que bem querem, tudo do seu próprio jeito, como qualquer tribo urbana. Mas daí vem algumas regras extremistas, como aquela de "não gostar do que todo mundo gosta", que fazem o simples desejo de querer diversão perder o sentido. Essa atitude gera rejeição e preconceito, o que não é bom pra ninguém. Acredito que as pessoas devem buscar apenas ser felizes, sem ferir a liberdade das outras, sem preconceitos e respeitando as diferenças...

Mas ao mesmo tempo também acredito que qualquer pessoa tem o direito de não gostar da outra, seja por motivos pessoais ou alguma coisa assim. Mas esse pensamento não deve ser aplicado quando uma pessoa vê a aparência da outra e a rejeita, pois é a pior forma de preconceito que pode existir. Se bem que, o caso dos headbangers é uma exceção, já que eles sabem que tal tribo urbana tem preferências próprias, que podem ser rejeitadas por eles. Por que não?

Não sei bem... não estou na pele de um headbanger para saber o que eles sentem e querem de verdade. Mas sei que nenhuma pessoa consegue encarnar um personagem 24 horas por dia. É impossível manter uma máscara sempre. E o headbanger pode ser encaixado nessa descrição. Será que atrás de uma corpse paint não existe uma pessoa que só quer ser feliz?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Diga-me o que vestes..

Sabe eu andei pensando e cheguei à conclusão de que: a sua camisa diz muito sobre você, tanto pro bem quanto pro mal. Você fica muito suscetível à julgamentos precipitados, já que certas bandas tem mais nome que as outras. E se forem trues que te virem... a coisa fica mais séria.

Este artigo vai desvendar o que os rockers pensam sobre você...

Se você tiver uma camisa do Nirvana:

  • Poser!
  • Playboyzinho escroto! Querendo pagar de roqueiro...
  • Só veste porque todo mundo gosta!
  • Esse tem coragem, hein... eu nunca usaria uma camisa do Nirvana. Não com os comentários...
Se você tiver uma camisa do Guns N' Roses:
  • Poser!
  • Só pode gostar de Guitar Hero!
  • Paga-pau do Slash é foda...
  • ... Deve ser um fã antigo, porque pra vestir essa camisa, só deve gostar do Guns velho.
Se você tiver uma camisa do Motörhead:
  • Poser!
  • Só tá vestindo porque um amigo falou que é bom! Só pode!
  • Esse só conhece “Ace of Spades”...
  • Uau! Nunca vi um cara vestindo uma dessas! Deve ter a coleção de álbuns inteira!
Se você tiver uma camisa do KISS:
  • Poser!
  • Só gosta pelo estilo...
  • É triste ele só conhecer “Rock And Roll All Nite”.
  • Eu quero essa camisa!
Se você tiver uma camisa do Ramones:
  • Poser!
  • Playboyzinho... Nem sabe o que é Anarquia...
  • Um Punk com camisa de banda? Alimentando o Sistema? Poser!
  • Eu tenho uma camisa igual a essa...
Se você tiver uma camisa do AC/DC:
  • Poser!
  • Será que ele conhece alguma coisa além de “Back In Black”? Duvido.
  • Uhul! Mais um!
Se você tiver uma camisa do Metallica:
  • Poser!
  • Esse só conhece “Enter Sandman” e olhe lá!
  • Coitado, Geração St. Anger...
  • Hum, um fã verdadeiro de Metallica! Mesmo nas horas difíceis ele é fiél!
  • Imbecil... Megadeth é mil vezes melhor!
Se você tiver uma camisa do Led Zeppelin:
  • Poser!
  • Odeio Guitar Hero! Faz todo mundo pensar que conhece tudo da banda!
  • Esse só conhece "Stairway To Heaven".
  • Caramba.... parabéns! Aposto que ele viveu os anos dourados, ou pelo menos respeita a banda pra caramba.
Se você tiver uma camisa do Slayer:
  • Poser!
  • Deve tá vestindo porque tem pentagrama invertido! “Ô mããããe, sô de satan! Hsahshahuahsuahsu”. Ridículo.
  • Duvido conhecer alguma coisa além de “Angel of Death”.
  • ... legal!
Se você tiver uma camisa do Iron Maiden:
  • Caralho! Nunca vi um cara mais poser que esse! Vai se fuder!
  • Só conhece “Fear Of the Dark” e “The Nunber Of The Beast”.
  • Se bobear, nem sabe que a banda tem três guitarristas hoje.
  • Hum, seria legal ter uma conversa com ele pra ver de que fase ele gosta mais...
  • UP THE IRONS!!!
Se você tiver uma camisa do Nightwish:
  • Ah não, esse cara é muito escroto! Dá vontade de matar! Muito poser!...
  • “Óia mãe, so gótiku”! Idiota!
  • Coitado... Geração Once.
  • Deve tá tristinho por não passar mais na MTV... talvez nem saiba que banda tem vocalista nova.
  • Não acredito que ele gosta da Anette!
  • Uau, tanto tempo que eu não vejo um fã de Nightwish! Que coragem!
Se você tiver uma camisa do Dream Theater:
  • Po......... será que é poser? Acho que não...
  • Uau... que beleza, hein?...
  • Ele gosta mesmo do Dream Theater? Nossa, esse cara deve ser chato pra caramba.
Se você tiver uma camisa do Angra:
  • Não acredito que ele gosta do Edu Falaschi!
  • Porra, Angra é muito ruim...
  • Puxa, saudade dos tempos com o André...
  • O Angra antigo era melhor.
  • Nossa, não aguento nem olhar.
Se você tiver uma camisa do Blind Guardian:
  • Olha um nerd passando...
  • Putz, deve ser virgem ainda.
  • Quantos anos será que ele joga Ragnarök?
  • ... Épico!
Se você tiver uma camisa do Venom:
  • Não parece que ele escuta Venom!
  • Tsc, tsc, tsc... Acha que curte o True Black Metal... Escuta DarkThrone, porra!
  • Esse é inteligente! Não gosta de barulheira sem fim!
***
E se você vestir outras camisas de outras grupos, você pode ser chamado ou de poser ou de fã verdadeiro.

Concluindo: camisas de bandas são ótimas ajudantes se você quiser ser julgado!

Exemplo de camisa que pode te dar moral... ou não. Não final, tudo depende da sua cara.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Rock Brasileiro que a midia não mostrou

Há muito tempo isto é escondido de você. Existe um mundo que você vê e encara como real, e um outro mundo secreto, mas verdadeiro. Não é culpa sua que você não enxergue este mundo verdadeiro, não é culpa de ninguém. Eles fazem isso há muito tempo. E quem são eles? São a Mídia, a Sociedade e o Sistema, os 3 Poderes que alienam as pessoas, deixando-as atordoadas e acomodadas com o que chamam de "bom". E o que isto tudo tem com Rock? Simples: a Mídia sempre mostra o falso Rock, ou só uma parte do verdadeiro. Não são Skank e Nx Zero que o Brasil tem em sua cultura rocker, já que nem Rock estas duas bandas são. Infelizmente não dá para mostrar o Rock verdadeiro que o Brasil tem: você deve ver por si próprio.



Origens
Na década de 80, com o fim da ditadura, o Brasil abriu espaço para o estrangeirismo, popularizando mais o Rock N' Roll, que só tinha movimentos pequenos como a Jovem Guarda, apesar de sua grande repercussão. Isso mudou quando no início dos anos 80 vários estados brasileiros mostraram cenas de Rock/Heavy Metal diferentes:

Em Brasília surgiu o Punk Rock, em oposição ao governo central e burguesinhos escrotos. Em Brasília surgiu Plebe Rude, Aborto Elétrico (que deu a luz aos filhos abortados Capital Inicial e Legião Urbana) e uma cena do Punk Rock, que se irradiou em outros estados como Rio Grande do Sul e São Paulo. Já no No Rio de Janeiro e São Paulo surgiu o chamado Pop Rock Brasileiro, que tem bandas como Blitz, Ira!, Engenheiros do Hawaii, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Barão Vermelho, e outros consagrados até hoje, sendo ícones da música nos anos 80. Já o primeiro brilho de Heavy Metal que o Brasil viu veio de Belém do Pará com a banda Stress, e logo depois no Rio com o Dorsal Atlântica. Apesar da pouca repercussão no país, Minas Gerais absorveu essas influências e foi a cidade que abraçou o Heavy Metal. Assim surgiram Holocausto, WitchHammer e Sarcófago, e mais precisamente em BH, o Chakal, Overdose, Sexthrash e The Mist, que se dividiam entre Thrash, Death e Black Metal.


Principais influências
De início, BH nao tinha um ritmo musical característico ou alguma coisa que trouxesse uma identidade à cidade, o que facilitou esta a adotar o Heavy Metal como parte de sua cultura, assim como a Finlândia adotou o Metal Sinfônico como ritmo característico.

Além disso, as bandas que os grupos de BH falaram no documentário que receberam influência foram: Twisted Sister, Accept, Motörhead, Kiss, Anthrax, Manowar, Venom e Iron Maiden. Quando estes grupos de BH ouviam tudo isto, pensavam em fazer um som mais pesado, principalmente mais pesado que o Iron, que era considerada (era?) a melhor banda da época. O resultado: todos os grupos de BH conseguiram fazer sons mais pesados, e como dito antes, divididos entre Thrash, Death e Black Metal.


BH Heavy Metal
A cena metaller em BH causou repercussão em programas de rádio e TV locais, que não tinham atrações chamativas na época e decidiram mostrar o que BH tinha de novo pra mostrar: puro Heavy Metal. Vários gringos vinham para BH para ouvir o novo som pesado brasileiro, e bandas de renome lá fora vieram rapidinho quando souberam que BH também era True.

Com a cena em alta, BH virou a nova Woodstock. O Espírito do Rock imperava nas ruas de BH, tanto que haviam brigas entre punks e blackeneds, headbangers e playboys burguesinhos que Cazuza odiava tanto. Além disso, as bandas nativas tiveram muito reconhecimento no Brasil, mas um conhecimento mínimo fora do país. Isso se deve à escolha delas de cantar em português. Como elas mesmo dizem: não fazemos som lá pra fora, e sim pra aqui dentro.

Cada banda que nasceu em BH tinha uma característica especial. O Sarcófago por exemplo, ficava em oposição à Igreja, que era tão importante em BH quanto a Inquisição na Idade Média. A Igreja era opressora e não deixava ninguém fazer nada. Com isso, o Sarcófago começou a adotar uma roupagem anti-cristã. Logo as pessoas que não sabiam a mensagem que o grupo queria passar os rotularam como satânicos. Vendo isso o Sarcófago assumiu roupagem satânica de vez, buscando polêmica e de quebra assustar algumas velhinhas com suas letras políticas e criticando o controladorismo da Igreja. O Sarcófago falou ainda que as bandas de Black Metal estão para chocar mesmo, pois nenhuma faz pacto com o demo e bebe sangue de virgens depois de um ritual necromântico à meia-noite ouvindo Chicllete com Banana nem coisa parecida.

Outra banda que foi mal entendida foi o Holocausto, que pelo nome, podemos pensar que é uma banda nazista. Um grupo neo-nazista verdadeiro até convidou o Holocausto para integrar o movimento anti-Black, pela banda ter roupagem de guerra e suas letras que exploravam a ideologia de Hitler e a 2ª Guerra Mundial. Mas o Holocausto recusou a proposta, já que não era nazista de verdade. A banda também recusou a proposta porque não faria muito sentido um povo multiétnico como o brasileiro ser neo-nazista... Nós estamos longe de ser uma raça ariana!

Ressaltando um detalhe que alguém deve ter notado: o Sepultura, banda também de BH não foi citada até agora. Acontece que ela é tida como "vendida" pelos outros grupos, já que o Sepultura fazia letras em inglês, buscando fama o exterior. Algumas bandas from BH também guardam uma certa raiva pela banda, pois quando ela fez sucesso lá fora nem se deu ao trabalho de divulgar as outras bandas de Minas que também faziam Metal de qualidade. O vocalista do Sarcófago falou também que o Sepultura não influenciou em nada as bandas de Metal na sua época, visto que todas nasceram das mesmas influências e praticamnte nenhuma começou antes da outra. Claro que o Sepultura é um ícone do Metal brasileiro, mas não deve ser levado mais que isso.


Mundo normal
Com vários festivais e shows, inclusive o nascimento do projeto Rock In Rio acontecendo, a grande Mídia não poderia deixar de noticiar estes acontecimentos - o que não quer dizer que não poderiam deturpá-los e mostrá-los com outros olhos, enganando as pessoas não familiarizadas com o assunto. Rapidamente a grande Mídia implantou na cabeça dos telespectadores os velhos conceitos que a Mídia americana (leia-se mundial) tem sobre o Rock e Heavy Metal: os fãs do estilo são malucos, drogados, baderneiros, criadores de confusão, marginais, depravados, pervertidos, descontrolados, sem-cultura e outras denominações parecidas. Isso foi suficiente para que os alienados acreditassem e chegássemos ao cenário atual: todo mundo achando que Skank, Jota Quest, Nx Zero e Cine são Rock. Algumas pessoas até se perguntam onde foi parar o bom Rock que hoje está nas mãos dos adolescentes, devido à crença que estas bandas são de Rock, o que logicamente não são.

Sim, é difícil pensar dessa forma quando somos ensinados há vários anos que isto é Rock... e vemos o impacto que este simples pensamento gera: rejeição pela Sociedade que ainda valida estas bandas como Rock; desprezo do Sistema que não oferece acesso à informações e uma proximidade maior com o gênero; e ignorância da Mídia, que simplesmente não quer saber se você está interessado em um assunto, e ao invés disso impõe e apresenta aquilo como verdade.

***

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pirataria é pirataria?

Como bom habitante da Terra do século XXI, você já está acostumado a ter várias músicas e álbuns baixados no seu computador, e sabe de cor e salteado os sites que disponibilizam tais obras. Há um tempo atrás este tema era um tanto “polêmico” (este autor jura que não sabe o significado dessa palavra), já que bandas e artistas perdiam muito dinheiro com downloads de material fonográfico na internet. Até que a Mídia interveio e falou que isto, além de crime, era pirataria, fazendo uma confusão exagerada, generalizada e mal-informada, pondo o tema como principal assunto de discussões e fóruns.

Agora que a poeira baixou, as cabeças estão frias e os downloads são mais do que realidade na vida das pessoas, uma coisa corriqueira, retomamos o assunto: o que pode ser considerado pirataria, nesta nova era digital? O que é permitido e o que deveria ser crime? Este artigo vai tentar explicar essa situação toda e dar voz ao todas a opiniões sobre o assunto.



Introdução: O supermercado musical
De certa forma, podemos ver músicos como trabalhadores assalariados, prestando serviços às suas gravadoras que lhe pagam por seu devido serviço. É simples: o artista trabalha em seu disco, ele é vendido à população e espera-se um retorno financeiro positivo. Assim que funciona o pensamento da Indústria Musical, que trata a Música apenas como uma atividade lucrativa, uma negociata de interesses.

E a Indústria Musical tinha esse esquema tão bem engrenado que funcionou bem durante muitos anos. O esquema era escolher uma música do artista para ser divulgada e chamar a atenção das pessoas, para que elas comprassem seu disco, que seria mostrada nas rádios ou em forma de videoclipe. Era importante que esta obra fosse a mais fácil de ser assimilada pelo público, para não haver uma rejeição significativa. E como este era um trabalho com objetivo de agradar a todos, as composições não são bem produzidas, fazendo a obra (assim como o disco) ter uma qualidade muito reduzida.

Sabe por que todo o parágrafo anterior foi feito no pretérito imperfeito? Porque surgiu o pior inimigo da Indústria: a internet.


A alternativa
A internet foi a ruína para a Indústria Musical, pois todo aquele esquema de Oferta e Procura, lucro e enganação foi totalmente destruído. A internet ofereceu os mesmos bens que as grandes gravadoras, mas desta vez, sem custo e com mais alternativas. O público começou a ver novos horizontes, novas possibilidades e um novo jeito de se consumir música. Se antes a pessoas ficavam na mão da Indústria, os ouvidos na rádio e os olhos na TV para conhecer a nova obra do seu artista preferido, hoje estes dois meios de comunicação perderam muita audiência.

As gravadoras então tentaram agregar a internet como uma nova forma de divulgação das suas obras, mas se enfureceu quando as pessoas começaram a compartilhá-las a fazer download das mesmas. Os lucros baixaram, os artistas tentavam incentivar os público a continuar comprando CDs, e tudo ficou fora de controle. Rapidamente os críticos e especialistas especulavam se as grandes gravadoras musicais tinham futuro nesta era digital, e se os CDs já faziam parte de uma tecnologia ultrapassada. Enquanto as críticas pairavam no ar, as gravadoras começaram a disponibilizar downloads pagos na internet nos seus sites oficias, mas isso não era suficiente. O lucro continuava caindo e o esquema de fazer da música um negócio parecia estar com os dias contados...

Assim, se perguntaram: "o que vamos fazer"?


A reação dos artistas
As opiniões foram divergentes e conflitantes. Alguns apoiaram os downloads (como Tom Morello do Rage Against The Machine), já que encararam aquilo como uma nova forma de divulgação das obras do artista, além de proporcionar uma aproximação maior entre o músico e o fã. Por outro lado, todos concordavam que os CDs entrariam em desuso, causando o encarecimento de qualquer obra musical e até de suas consequentes: CDs, DVDs, singles, até os shows seriam mais caros por conta do prejuízo que os downloads causariam.

Em meio a esse caos, alguns decidiram tomar medidas extremas. O Metallica e Dr. Dre, por exemplo, abriram processos contra o Napster, um programa de compartilhamento de arquivos que originou vários outros, e que fazia o essencial: baixar arquivos diretamente da internet. Já outros aproveitaram a onda e se adaptaram: o Coldplay por exemplo já disponibilizou seu álbum a download pago pela internet, com preços que o fã pudesse escolher. A atitude da banda foi até muito comentada na época, considerada precursora no uso da internet a seu favor.

Tal fosse os jeito que arrumassem para sair por cima desta onda, os artistas percebiam que a internet tinha mudado o jeito das pessoas de consumir música, e que era um passo natural na evolução da humanidade: conviver com a tecnologia. O máximo que eles podiam fazer sobre isso era se adaptar.


A reação do Sistema
Não podia ser mais drástica. As gravadoras começaram a pressionar as autoridades para que elas punissem os usuários da internet que fizessem downloads ilegais, propondo uma forma de espionagem permitida por lei. E enquanto essa proposta não entrava em vigor, as gravadoras faziam frente contra aquela forma de “roubo”, chamando os downloads de pirataria.

No conceito geral, Pirataria Moderna é a cópia, reprodução, ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autorais da marca, do artista ou da indústria. Como o artista não lucra nada com a sua obra sendo reproduzida indevidamente, isto é considerado crime, e sua pena e legislação muda de acordo com cada país. Em suma, é proibida a reprodução da obra intelectual com intuito de lucro.

Assim as gravadoras lançaram campanhas e frasezinhas clichês para ecoar na nossa cabeça na tentativa de nos deixar culpados. Você conhece estas frases: “Pirataria é crime”, “Denuncie a falsificação”, entre outros blábláblás. Além de serem contra downloads, também incluem a compra de CDs piratas. Ou seja: a música que eles produzem só pode ser vendida se for diretamente deles.

O que eles não sabem (ou sabem, mas omitem) é que, pelo menos a legislação do Brasil permite a cópia, redução, adição, reprodução, introdução, blábláblá de músicas ou qualquer obra intelectual, desde que não tenha intuito de lucro. Isto significa que:

Venda de CDs piratas que relam fácil no seu rádio são proibidos.

Mas fazer coleção de músicas marotas no computador e ser bonita é permitido.

Agora, comprar CDs piratas, é uma coisa pessoal... mas muita gente faz também.

A única coisa que o Sistema omite quando acusa as músicas que são reproduzidas sem sua devida permissão é o “intuito de lucro”. Todo esse circo é feito apenas porque as gravadoras e grandes empresas perderam o monopólio, e lidam agora com um público pensante, com escolhas e muito exigente com qualidade de obras musicais.

Agora vamos para o ponto de vista do público... por que eles recorrem aos downloads, ou à pirataria?


O 'X' da questão
Quando veio a internet livrar todas das amarras do Sistema, todos aproveitaram de usufruir das suas qualidades e maravilhas de imediato. Mas por que isso? Desde quando os CDs não estavam acessíveis ou as músicas não eram mostradas ao público?

Ora, desde sempre! Apenas com a rádio e a TV, as pessoas tinham que ficar o dia todo em casa para saber alguma coisa de seu ídolo, o que não era possível. Hoje com a internet, podemos saber as notícias, saber o que quiser deles, ver fotos... e tudo mais.

E sobre os CDs piratas comprados, ou discografias inteiras baixadas pela net... o Sistema vende as obras dos seus artistas por um preço tão alto que isto sim deveria ser chamado de crime! Aqui no Brasil, nem todas as pessoas tem dinheiro para comprar um álbum de R$19,99, ou álbuns mais caros ou DVDs de R$49,99 (os álbuns de Metal então, tem um preço altíssimo). Assim, downloads e pirataria é o que o brasileiro tem acesso! E o problema não está só nos álbuns, nos registros musicais em discos... também está no preço dos shows. Abusivos. Hoje em dia, uma meia-entrada pode ser o preço original de uma entrada inteira.

Com todos esses preços altos que o Supermercado oferecia à população, dá para entender porque a mesma partiu para produtos de graça! O conhecimento difundido para todos que quiserem... a Música deixando de ser um negócio para ser uma arte, como deveria ser desde o início... Esta é a realidade hoje. Não estamos mais naquele sistema de extorsão e conformismo, hoje podemos ser seletivos e exigentes, consumindo o que realmente nos agrada. Assim, com o poder nas mãos do povo, podemos exigir qualidade e o respeito que deveria ser oferecido desde sempre.

***
Os downloads já são realidade, as músicas digitais são o futuro, e os CDs daqui a pouco serão apenas meras lembranças, ou itens de colecionador e fãs mais apaixonados. O certo é que sempre aparece um novo jeito de consumir música, e são apenas os músicos que devem se adaptar a ele, para que todos saiam ganhando.

domingo, 21 de agosto de 2011

Fases...

Independente de ser ou não um habitante da prisão mental conhecida como Grande Caverna, o ser humano tem pensamentos mutáveis à medida que vai crescendo. Isso acontece porque a mente adquire forma enquanto passa por experiências, e são estas quem definem futuramente a personalidade do indivíduo – isto se ele se não se desligar das suas lembranças e origens depois, porque é tudo muito relativo. O que a pessoa é se reflete em parte nos seus gostos e preferências. Em suma, os gostos são uma extensão da pessoa, e ele pode variar ou mudar dependendo da sua evolução. Na música, isso não é diferente.

Como os gostos são uma extensão do que a pessoa é, ela passa a gostar de certos sons que se identifica de alguma forma, sejam eles qual forem. Assim as pessoas ouvem música porque lembram de um dia que os marcou, uma situação engraçada; ou porque simplesmente lhe é agradável aos ouvidos, independente de qualquer fato. Cada caso é um caso.

Onde entra o Rock nessa história? Bem, como as pessoas o conhecem? Isso também depende. Podem conhecer como:

. Um estilo barulhento e de difícil compreensão,
. Um estilo hedonista e inconsequente,
. Um estilo grandioso que teve sua época que não volta mais,
. Um estilo depressivo que mostra a face obscura do mundo,
. Um estilo cheio de técnicas instrumentais inspiradas e complexas,
. Até um estilo de Satan – o preferido dos religiosos crucificadores.

Esses preconceitos se tornam irrelevantes no momento que a pessoa decide conhecer o Rock além do nome. Começa a pesquisar e procurar pelas bandas mainstream que todos sabemos quais são, e a partir daí, sua forma de pensar pode mudar ou não.

Mas vamos ao ponto principal: uma verdade inconveniente que ninguém gosta de falar muito é que a maioria das pessoas que ouvem e consomem Rock são jovens de 12 a 20 anos, que por estarem no período de transição da fase infantil à adulta, mudam de ideia e opinião como trocam de camisa. Então, enquanto vão experimentando coisas, se descobrindo e decidindo o que querem, seus gostos pelo Rock podem tanto permanecer para sempre quanto acabar de uma hora pra outra.

Isso quer dizer que, se o jovem que visita isto aqui escolheu ser true, ser contra estilos musicais hereges, conhecer todo esse mundo brutal e louvar Odin, daqui pra frente ou mais adiante ele pode esquecer tudo isto e andar num rumo diferente do Rock, não importando o quanto ele esteja convencido de que não mudará.

Mas em verdade vos digo: quem não evolui não é sábio o bastante para reconhecer que nada se sabe, e que buscar o conhecimento máximo até o fim é o mais justo que se pode fazer para aproveitar o que foi nos dado desde o início da nossa vida: a inteligência. Assim como as pessoas podem ser mente-fechada para não conhecerem o Mundo True, podem também ser mente-fechada para não querer sair dele.

O que isso quer dizer? Que no fim, toda a paixão pelo Rock um dia acabará inevitavelmente? Não, mas somente que a mudança é uma parte natural da vida, pois todos crescemos. Por isso os gostos mudam, e o que é bom hoje pode ser ruim e cansativo depois. A pessoa pode tanto perder o tesão que tinha pelo Rock como também pode não gostar mais dele tanto quanto antes. Este autor já presenciou muito essas coisas:

. Alguns que curtiam Metal e Música Erudita ao mesmo tempo passaram a viver apenas de música calma e ambiental, como orquestras instrumentais;
. Outros que curtiam Rock em sua glória dos anos 70 passaram a gostar de toda velharia que fosse, de New Wave a Música Popular (leia-se Pop) antigo;
. Houveram outros que depois de passar muito tempo prestando serviços a Deus Metal passaram a, ironicamente, não rejeitar nenhum estilo musical. As únicas exceções foram os estilos que não edificam em nada a mente ou que simplesmente não agrada;
. Os mais “polêmicos” casos são aqueles que, não importando o nível de conhecimento de Rock/Metal que tiveram, se tornaram hereges com orgulho. E por que? Porque aquela atitude rebelde e inquietude foi apenas uma fase.

Poucos são os que continuam firmes e fortes no caminho do Rock, mas também não deixaram de apreciar os estilos hereges, pois aprenderam a apreciar tudo de bom que os dois mundos têm a oferecer. É comum achar headbangers que gostam de MPB, Bossa Nova, Música Clássica, Blues, Jazz, Funk (não o Carioca), entre outros.

Mas a evolução não é bem recebida por aqueles que querem a todo custo permanecer na sua vida gloriosa louvando Odin e discriminando estilos hereges... típica atitude de gente religiosa. Estes nem ousam ouvir tais estilos profanos, apenas por medo de gostar. De gostar! Eles não podem gostar de música além do Rock, porque “não é true”. As regras pré-estabelecidas por extremistas e tr00s envenenam a mente destas pessoas mente-fechada que são inseguras o bastante pra não ouvir nada que não seja rocker. Ouvir música não faz mal! Pelo contrário, é bom variar, pra não ficar na mesmice.

No fim, enquanto adquirimos mais conhecimento, mais experiências e vivência, nossos gosto mudam. O Rock pode tanto ser eterno como não ser.

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Este post foi inspirado numa conversinha marota que este autor que vos fala teve com um amigo que estava escutando uma banda alternativa ae, e ele explicou que “chega uma hora que você cansa do iron Maiden e essas coisas e começa a ouvir mais”. Rapidamente este autor fez umas piadinhas sobre o assunto:

"É, sei bem como é. Alguns depois do Iron vão pra coisas mais pesadas, tipo Mastodon, Dimmu Borgir, Deicide, essas coisas barulhentas, sabe. Outros gostam de ser mais cult e ouvem... The Cardigans, The Killers, Weezer, Coldplay... esses Indies aí, sabe essas coisas bunda-mole? Então, pois é. Também tem aqueles que... tão numa boa e tal, começam a ir no Pagode, no Baile Funk, na micareta, porque no final das contas foi tudo uma moda de Guitar Hero!"