domingo, 22 de janeiro de 2012

Visual Kei

Gente eu tinha prometido um post sobre a parte 2 da cronologia do J-rock, mas achei mais interessante contar o que é o visual kei pra ninguém  se confundir.

Japanese rock (em japonês: 日本のロック nihon no rokku)não é só uma forma de música, mas um nicho musical que abriga vários estilos. Freqüentemente abreviada para "j-rock" ou "jrock" da mesma forma que o "J-pop" ou "jpop" é usado como abreviatura de Japanese pop.

O rock Psicodélico foi inventado em 1960 por americanos e britânicos que agiam como indivíduos “anti-cultura”. Chegando no Japão, o rock psicodélico ganhou um diferente sabor. Anteriormente era conhecido pelo uso de drogas dos “músicos” , a música sob o impacto das drogas, mas os j-rockers tendiam a ser contra as drogas, ou até mesmo ser inflexivelmente anti-drogas (por exemplo, Kosugi Takehisa, Haino Keiji, Nanjo Asahito).

A primeira aparição do rock psicodélico no Japão foi do meio para o final dos anos 60. Algumas bandas Group Sounds imitaram seus heróis Anglo, incluindo The Golden Cups, The Tempters, The Mops, The Dynamites e Jacks, cujas músicas “Karappo No Sekai” e “Marianne” foram duas das primeiras gravações do país. 
Como no Reino Unido e nos EUA, a cena do rock psicodélico foi ligada a um movimento político envolvendo jovens, estudantes corajosos. Um boom economico trouxe muitas pessoas jovens para a universidade, onde abundavam políticos radicas . Cental a esse movimento, surgindo das revoltas dos estudantes de Kyoto nos tardios anos 60, estava a banda Les Rallizes Denudés e Taj Mahal Travellers, seguidos por Lost Aaraaff.
Nos anos 70, compositores como Kazuki Tomokawa e Kan Mikami se tornaram populares. Como nos EUA e no Reino Unido, o rock Japonês gerou uma cena folk-rock, liderados por Magical Power Mako. Ao mesmo tempo, o rock radical progressivo estava evoluindo, com bandas nitidamente japonesas como After Dinner e YB02, Kenso e KoenjiHyakkei.
Nesse meio tempo, surge o chamado “ Jrock Clássico” dos anos 80: BØOWY e X JAPAN
A primeira a surgir foi, BØOWY, foi formada em 1982.


BØOWY.


A música deles era inovadora para os anos 80, uma mistura de pop/glam e punk rock, e até mesmo o nome da banda é uma homenagem a um artista desse meio, David Bowie. Eles foram a 1° banda de Jrock que realmente fez um sucesso estrondoso mostrando que o Jrock deles eram mais que uma moda passageira. A banda se separou depois de 6 anos de atividade , mas o vocalista Himuro Kyosuke e a guitarrista Hotei Tomoyasu continuaram juntos numa carreira solo altamente influente, especialmente Hotei que muitas pessoas conhecem como a compositora da canção tema do filme Kill Bill ("Battle Without Honor or Humanity").

No mesmo ano de formação do BØOWY surgiu X-renomiado pra X JAPAN pois havia uma banda norte-americana já com o mesmo nome. Enquanto o BØOWY seguiu o caminho do Glamrock o X decidiu trilhar o caminho do metal.


X Japan.


O visual e o som deles no começo da carreira de certa forma chamavam muita atenção, abusaram do laquê, maquiagem e de um som extremamente pesado para a épocata. Músicas como “I'll kill you” “kurenai” “Alive” “WEEK end” e “blue BLOOD” marcaram uma época, mas o que dizer também da clássica “X” tema de abertura do OVA do mega-série da Clamp X-1999 , suas baladas que arrastaram milhares de pessoas ao TOKYO DOME e ao V-SPORTS , “Say Anything” , “Forever Love” e épica música de 30 minutos- “Art of Life”- com baladas perfeitamente orquestradas com uma influência de Schubert 
No final dos anos 80 bandas populares de rock como X Japan ajudaram a definir a estética Visual Kei no rock japonês e na música pop. “Visual Kei” é frequentemente usado no Ocidente como uma parte japonesa da cena musical do Rock. No entanto, a rigor, “Visual Kei” não é definido pelo seu som (o que pode ou não ser “rock”) mas sim pela aparência da banda.

Um movimento marginal (aqui marginal é usado como o que fica a margem, que rodeia e não como marginal de delinquente) nos tardios anos de 1980 no rock japonês alternativo tomou a forma de”rock noise”, um som popularizado por bandas como Boredoms.


Boredoms.


O J-Rock consite em varias vertentes dentre elas a mais famosa que é o Visual Kei.

.•¤ VISUAL KEI ¤•.


Visual kei (em Japonês: ヴィジュアル系 visual kei/bijuaru kei, "linhagem visual" ou "estilo visual"), ou visual j-rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980. 
Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock,metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música classica, tais como violino, violoncelo e piano. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.
Algumas bandas consideradas pioneiras do visual kei são,X JAPAN, D'EARLANGER, NIGHTMARE, DEAD END, BUCK - TICK, KAMAITACHI e COLOR. O movimento teve seu auge em meados da década de 1990, quando bandas como 

BUCK - TICK, 


X JAPAN, 


LUNA SEA, 


KUROYUME,


MALICE MIZER,


SHAZNA ,


E outras conquistaram o público e o mercado japonês. Mais tarde, durante os anos 2000, bandas como 

MOI DIX MOI,


D'ESPAIRS RAY, 


BLOOD,


KAGEROU, 


KAGRRA, 


ONMYO-ZA ,


NIGHTMARE, 


MIYAVI ,


E THE GAZETTE 


Iniciaram campanhas oficiais na Europa e em alguns países das Américas, lugares onde hoje em dia também já existe uma base sólida de fãs do movimento.

Apesar de ser um termo a princípio referente à imagem das bandas, "visual kei" pode referir-se também à música das mesmas, uma vez que várias delas produzem ou produziram músicas de sonoridades que não se encaixam em outros rótulos existentes.
Algumas das sonoridades clássicas do visual kei teriam se caracterizado entre as décadas de 1980 e 1990, consolidando-se na última. Tais sonoridades teriam sofrido influências de estilos musicais como hard rock, punk rock, pós-punk, ska, etc e incluem características, entre outras, como:
• Guitarra executando notas limpas (ou com um efeito de overdrive muito leve) com freqüência;
• Guitarra executando riff com notas mortas com freqüência;
• Linhas de baixo proeminentes, freqüentemente trabalhando com grooves e fraseados que conduzem a base da harmonia enquanto as guitarras preenchem a mesma e incrementam o ritmo da canção;
• Alguns trabalhos que primam pela polifonia entre duas ou mais guitarras e um baixo, de modo que cada instrumentista evite apenas repetir a mesma linha de outro, buscando consideráveis variações rítmicas e/ou harmônicas;
• Em termos de ritmos de bateria, o visual kei utiliza diversos, de acordo com a necessidade de cada música, buscando referências em suas variadas influências. Exemplos de alguns ritmos mais comumente usados podem ser encontrados nas músicas supracitadas. 
• Outra característica notável são os tipos de melodias utilizadas. De fato, a música japonesa em geral parece trabalhar com melodias que normalmente diferem consideravelmente de padrões melódicos ocidentais. No j-rock (e, conseqüentemente, também no visual kei), essas melodias são marcadas por características como variação e alcance de notas consideravelmente distantes (por vezes, com mudanças súbitas) e emoções mais intensas ou que percorram caminhos notavelmente diferentes (mais melancólicos, por exemplo) do que os de melodias ocidentais;

Já existia uma boa variação de estilos entre as bandas visuais até a década de 2000. Após o início da mesma, tal variação cresceu ainda mais, buscando novas e ainda mais diversificadas fontes de inspiração. Entre diversos casos, pode-se citar o do grupo Kagrra, que combinou o rock do visual kei com música tradicional japonesa e deu origem ao que chama de "neo-japanesque"; o do Merry, que mistura em seus trabalhos elementos de jazz, punk e rock’n’roll tradicional; e o de Miyavi, que desenvolveu um estilo solo onde realiza diferentes funções ao mesmo tempo como cantar, tocar violão com técnicas pouco comuns na utilização do mesmo como slap e executar percussão em um gigpig e/ou no corpo do próprio violão. Adiante, Miyavi combinou este estilo a uma abordagem mais pop e hip hop, contando com o apoio de uma banda que inclui DJ, MC/beatboxer e sapateador, gerando o que ele nomeou como "neo vizualism".
Um caso que parece já ter servido de inspiração para diversas outras bandas é o do Dir en Grey. Em 2002, o grupo começou a adicionar elementos do nu metal à sua música, característica que prevalece até hoje em seus trabalhos. Na mesma época, o MUCC começou a fazer uma mistura semelhante, porém com outra roupagem. No entanto, devido a semelhanças sonoras que abrangem, por exemplo, padrões de riffs e linhas vocais, é possível que tenha sido o Dir En Grey o grupo inspirador de bandas como The Gazette, Girugämesh, Rentrer En Soi e Sadie (que inclui ex-roadies do Dir En Frey).
O visual kei sempre foi um movimento dinâmico e com o tempo foi ganhando variadas vertentes.

Como visual kei é um termo que não denomina diretamente um determinado tipo de musicalidade, uma parte da comunidade utiliza outros termos que denominam subgêneros na hora de explicar características da música. Porém, como uma parte dessas divisões foi concebida apenas pela aparência externa, não devem ser utilizadas como uma divisão rígida da música. Esses gêneros se diversificaram a partir da segunda metade da década de 1990, mas foram sendo "selecionados" e recentemente alguns caíram em desuso. É característico que um gênero, ao expandir sua influência, acabe causando a perda de popularidade dos demais gêneros de forma rápida. Também é comum haver uma separação de gêneros por regiões. 

.•¤ KOTEVI KEI ¤•.


Gênero interpretado e tido como um dos mais proeminentes, ao menos na década de 1990. Pensa-se que o nome foi dado como antônimo de "soft visual kei".
O kotevi kei tem tendência a dar mais ênfase à presença de palco do que a performance musical em si, sendo caracterizado pelo uso de roupas esplendorosas e vistosas. As bandas atuam predominantemente na cena indie (independente), com poucos grupos atuando como major. A primeira fase de Dir en grey é um exemplo de kotevi kei que chegou a atuar como major. Kotevi kei também é freqüentemente chamado de "kote kei". Embora seja comumente tratado como o contrário do soft visual kei, ambos os estilos têm origem na cidade de Osaka e fizeram sucesso em épocas próximas, tendo, portanto, diversas semelhanças.
Dentro do kotevi kei podemos distinguir ainda o "kuro kei (grupo preto)" e o "shiro kei (grupo branco)". O kuro kei é caracterizado pelo seu som pesado e obscuro e por suas composições mais rápidas, enquanto que o "shiro kei" é voltado para um som melodioso e composições "limpas". A banda responsável pela criação do shiro kei seria L'Arc~en~Ciel, que, no começo de sua carreira, costumava se apresentar com a cor branca em destaque em suas roupas.Além disso, L'Arc~en~Ciel tocava músicas com características dos sons visual kei, mas não tão pesadas e agressivas quanto os trabalhos de alguns de seus contemporâneos do mesmo movimento. 


Dir En Grey Kotovi Kei

.•¤ KUROFUKO KEI ¤•.


Segundo o nome, é um estilo cuja base é formada pelas roupas com elementos pretos. Refere-se a bandas do final da década de 1980 e da primeira metade da década de 1990, que possuíam um estilo mais obscuro, com possível referência ao gótico. Não é comum usar o termo "kurofuku kei" para se referir às bandas que utilizavam roupas compostas por esmalte.
Diz-se que Youka é a banda precursora deste movimento. Também se encaixam neste estilo Buck - Tick, Luna Sea, Zi:Kill, Juroyume eBy-Sexual (ao menos, no início de suas respectivas carreiras).
Há diversas bandas que tentaram seguir o kurofuku kei. Ao se comparar com o kotevi kei, a maquiagem é pouca, e é comum usar maquiagens que dêem uma imagem mais obscura.


BUCK-TICK KUROFUKO KEI 

.•¤ SOFT VISUAL KEI ¤•.


Conforme o nome, são bandas que utilizam como fundamento roupas pouco chamativas e maquiagem leve (por exemplo, apenas base). É o estilo de visual que possui o maior número de fãs homens. Surgiram com força no final da década de 1990, com diversas bandas atuando como major ou próximos disso, ao contrário do kotevi kei, que ganhava destaque na cena indie, na época. Alguns exemplos de bandas de soft visual kei são GLAY, SIAM SHADE, SOPHIA,JANEE DA ARC e SID (ao menos, no início de suas respectivas carreiras). O estilo teria entrado em "vias de extinção", juntamente com o kotevi kei, no início do novo século.


JANNE DA ARC SOFT VISUAL KEI 

.•¤ OSHARE KEI ¤•.


Encaixam-se neste rótulo bandas que se vestem com roupas "fashion" (com mais pormenores e mais vistosas). Esses grupos explodiram na cena indie entre 2002 e 2004, quando a influência das bandas kotevi kei começou a cair (no final de 2001, Dir en grey começou a distanciar-se bruscamente do kotevi kei, por exemplo). Diz-se que este movimento tem suas raízes nos trabalhos do BAROQUE.
Os grupos de Oshare Kei remetem ao visual escolar podendo muitas vezes usarem uniformes escolares durante suas apresentações.
No oshare kei, é comum ouvir composições mais pop e "coloridas" do que as de outras bandas, incorporando uma tendência de um ritmo mais variado. Bandas representativas são AN CAFÉ, AYABIE, CHARLOTTE, AICLE, entre outras.


AN CAFÉ OSHARE KEI

.•¤KOTEOSA KEI ¤•.


Tornando-se popular a partir de 2005, é percebido com um estilo para o qual o oshare kei teria "evoluído". Tanto pela aparência quanto pela música, pode-se pensar que é resultante da fusão de oshare e kotevi kei. Exemplo de uma banda é LM.C


LM.C KOTEOSA KEI

.•¤IRYOU KEI¤•.


Nome dado às bandas que chegaram a usar aparência que remete a uma atmosfera médica, como roupas de hospital, gazes ou curativos de olhos. Pode-se citar como exemplos PIERROT, MALICE MIZER e LA'MULE Até mesmo no cinema e na literatura há casos de obras que usaram cenários escuros como os que existem nos hospitais, e estas bandas chegaram a utilizar tais elementos para representar sua música nesta atmosfera. As composições seriam obscuras e remeteriam a locais sombrios e úmidos. 


La'Mule IRYOU KEI

.•¤NAGOYA KEI¤•.


Um dos termos genéricos usados para designar as bandas de visual kei cujas atividades se concentram nos arredores de uma determinada cidade ou região japonesas, no caso, Nagoya. O exemplo mais representativo do nagoya kei é Kuroyume. Essas bandas ganharam força por volta de 1990 e prosperaram no cenário de gravadoras independentes. Também houve diversas bandas que atuaram no cenário das grandes gravadoras, mas como a popularidade do visual kei começava a diminuir rapidamente, também houve diversas bandas que duraram pouco tempo. Também há bandas que continuaram atuando mesmo após a queda da popularidade do visual rock, tais como Rouage, Laputa e Fanatic Crisis.
Há diversas bandas que se aproximam dos gêneros kotevi e kurofuku kei, mas em relação à música, os grupos costumam desenvolver sonoridades próprias. A tendência de pessoas de Nagoya não simpatizarem com pessoas da região de Kanto, particularmente da cidade de Tóquio, teria feito com que essas bandas atuassem próximas uma das outras, o que pode ter contribuído para um ambiente mais fechado, onde as características peculiares desse estilo puderam tomar forma.
Segundo o site JmusicEuropa, o Nagoya kei tem três gerações: a primeira (até 1997), representada por bandas como Kuroyume, Rouage e Silver Rose, a segunda (1997 até 2002), representada por bandas como Deadman, Blast, Berry e Gullet, e a terceira (2003 até atualmente), representada por bandas como Lynch., Unsra W e DeathGaze. Em entrevista ao site JmusicEuropa, Reo, guitarrista do Lynch e ex-guitarrista do Gullet, tenta explicar o motivo da criação de um rótulo do movimento visual kei exclusivo para Nagoya: "Eu acho que a conexão entre seniores, juniores e colegas é mais forte do que em outras regiões. Nós sempre assistimos a shows de nossos colegas, seniores e juniores, então somos influenciados por eles, naturalmente. Das pessoas a nossa volta, temos um ar peculiar, eu acho. (…) Somos influenciados no modo de pensar e vários outros aspectos além da música, então parecemos similares nisso para bandas de outras regiões, eu acho. Nagoya tem uma população menor do que as de Tóquio ou Osaka, então a cena musical é bem condensada. (…) Eu acho que a influência da primeira geração de bandas obscuras e bacanas como Kuroyume e Rouage ainda está presente hoje."


ROUAGE NAGOYA KEI 

.•¤ANGURA KEI E EROGURO¤•.


"Angura" é uma palava japonesa equivalente à inglesa "underground", um termo que designa manifestações alternativas e de pouca exposição na mídia. O conceito do angura kei foi aplicado primeiro nos teatros japoneses nos anos 1960 e depois em outras formas de arte, como pintura e música. A intenção era criar algo unicamente japonês, uma contracultura, se opondo à invasão cultural estadunidense—que começou após a Segunda Guerra Mundial.
Desde o início dos anos 1990, a música angura kei vem conquistando restrita popularidade no Japão, sem perder seus conceitos de contra-cultura—um rock despretencioso, misturado com cultura nipônica. Um famoso exemplo de angura kei é a banda INUGAMI CIRCUS DAN, formada por três homens e tendo no vocal uma mulher, algo incomum no visual kei.
A palavra "eroguro" é uma mistura adaptada para o japonês das palavras "erotic" ("erótico" em inglês) e "grotesque" ("grotesco" em inglês). O termo "eroguro kei" vem do movimento "eroguro nonsense", estilo artístico criado no Japão por volta de 1920, expressado através da literatura, artes visuais e, no final dos anos 1980, na música, principalmente no movimento visual kei. Temas decorrentes do eroguro kei são representações decadentes de sexualidade, horror chocante e humor sádico, embora isto não seja uma regra (vide próximo parágrafo).
Um grupo reconhecido como pertencente ao eroguro kei é o extinto Cali≠gari. Seu single "Kimi ga Saku Yama" (de 2000) tinha como tema a necrofilia. O CD trazia estampado o resultado de uma pesquisa feita com cem estudantes colegiais: "Você gosta de necrofilia?" -- 42% responderam "não", 29% responderam "sim", 19% ficaram indecisos e 10% não responderam.
Uma banda que assume claramente o rótulo de eroguro kei é Merry, que teve algumas capas de discos criadas pelo renomado quadrinhista eroguro Suehiro Marou.
Estas definições de angura kei e eroguro kei não são definitivas ou absolutas. As informações sobre os assuntos disponíveis em idiomas ocidentais são escassas ou, em muitos casos, de baixa confiabilidade, por serem textos que freqüentemente expressam as visões pessoais de fãs. Algumas vezes, é difícil definir até mesmo se uma banda é na verdade eroguro ou angura.MUCC é um grupo associado por muitos fãs ao eroguro kei, embora não haja evidências de que algum trabalho do MUCC encaixe-se em tal rótulo. Outros exemplos de bandas associadas ao angura kei e/ou ao eroguro kei são Guruguru Eigakan e Dagashi Kashi.


INUGAMI CIRCUS DAN ANGURA KEI


MARRY EROGURU KEI

.•¤EX BANDAS VISUAL KEI¤•.


É muito comum que, com o passar do tempo, bandas visuais adotem uma imagem menos elaborada das que as caracterizaram como uma banda de visual kei, freqüentemente realizando mudanças também em seu som e no seu comportamento no palco. Existe controvérsia dos fãs entre si e entre os veículos da mídia, também entre si, de quando uma banda ou um artista deixam de participar do movimento visual kei.
Um caso clássico desta controvérsia é o do grupo Dir En Grey. Um dos maiores representantes do visual kei no final da década de 1990 e no início da de 2000, a banda atualmente se apresenta trajando roupas como camisetas e calças jeans comuns e tocando um som com influências de rock e metal pesados ocidentais. No entanto, mesmo após a mudança, alguns textos continuam referindo-se a eles como banda visual. 
Em outros casos, pode haver confusão gerada pelas próprias atitudes, trabalhos e declarações de um artista. O cantor Gackt foi vocalista da banda visual Malice Mizer. Quando iniciou sua carreira solo, adotou um visual bem mais casual, abandonando a maquiagem pesada e cabelos excêntricos e usando roupas menos trabalhadas. Além disso, sua música não possui características semelhantes com os sons clássicos do visual kei dos anos 1990, tampouco com os sons de bandas mais recentes que se inspiram nos mesmos. Apesar de tudo, Gackt considera-se um artista de visual kei.

.•¤VISUAL KEI NO BRASIL¤•.


No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país freqüentemente.
O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas.
Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05. O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.
A Banda Kagrra Passou por aqui também pela Yamato numa apresentação Unica no Anime Friends no dia 12 de julho de 2009 onde estima-se que mais de 4 mil pessoas assistiram ao Show e onde alguns fãs tiveram a oportunidade unica de conhecer os Integrantes da banda.
Em uma segunda visita ao Pais Miyavi veio no dia 13 de Outubro de 2009 onde fez mais um fantastico show pela Turne "Neo Tokyo Samurai Black".
Em 2010, para ser mais exata no dia 04/06/2010, Apresentaram-se no Brasil uma das mais belas bandas de JRock da Taualidade "Versailles".

Fonte:http://gazebr.forumeiros.com/t366-infouma-breve-historia-do-jrock
Awari!!!!

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